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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Arte Brasileira - texto para download

Olá, alunos.

Ainda não tive condições de postar diretamente no blog texto sobre a Arte Brasileira, assunto que estamos trabalhando no presente momento.  No entanto, para seus estudos aqui está a parte da apostila sobre esse tema.
Está incluso nessa parte da apostila:
  • Arte Barroca Brasileira (período colonial);
  • A Missão Artística Francesa e o academicismo no Brasil
  • Arte Moderna no Brasil (Semana de 22)

Façam o download e bons estudos!

Obs.: Se estiverem com dificuldade em baixar o arquivo sigam estes passos: 1º clique em um dos links neste post; 2º na janela ou aba que se abre clique no botão "baixar agora" (em azul); 3º escolha a opção "slow download " (que é a grátis); 4º aguarde o contador zerar (geralmente 20 segundos de espera); 5º clique no link que aparece no lugar da contagem regressiva com o nome "baixar  o arquivo agora", escolha a pasta e inicie a transferência do arquivo para seu computador. Qualquer dúvida é só perguntar usando os comentários.
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domingo, 20 de novembro de 2011

A Arte Moderna no Brasil

Caro aluno ou visitante,
Aqui está um site muito legal do Itaú Cultural com um aplicativo em flash com jogos (alguns bem infantis, eu sei), que podem ajudar você a conhecer e compreender a arte moderna brasileira, principalmente sobre a Semana de 22. Tentei incorporar o aplicativo no blog mas não consegui, por isso você vai ter que clicar no link ou na imagem abaixo.  Clique aqui
Clique aqui para acessar o site
Divirta-se aprendendo.
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Marcadores: arte brasileira, Arte Moderna, História da Arte, Modernismo

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A Arte Românica

A arte românica surgiu ao mesmo tempo que a arte bizantina, ou seja, durante os primeiros séculos da Idade Média (entre os séculos XI e XII), na Europa. No entanto, essa produção se desenvolveu na parte ocidental do Império Romano, que tinha como capital a cidade de Roma.
Assim como a arte bizantina, a arte românica tinha como principal inspiração a religião cristã.
Arquitetura
A arquitetura era a linguagem artística mais importante desse estilo, cuja estrutura era semelhante às construções dos antigos romanos. Destaca-se na construção de igrejas e catedrais.
As características mais significativas da arquitetura românica são:
  • abóbadas em substituição ao telhado das basílicas;
  • pilares maciços que sustentavam as paredes espessas;
  • aberturas raras e  estreitas usadas como janelas;
  • torres, que aparecem no cruzamento das naves ou na fachada; e
  • arcos que são formados por 180 graus.
Torre de Pisa, Itália.
A primeira coisa que chama a atenção nas igrejas românicas é o seu tamanho. Elas são sempre grandes e sólidas. Daí serem chamadas: fortalezas de Deus. A explicação mais aceita para as formas volumosas, estilizadas e duras dessas igrejas é o fato da arte românica não ser fruto do gosto refinado da nobreza nem das ideias desenvolvidas nos centros urbanos, é um estilo essencialmente clerical. 
A arte desse período passa, assim a ser encarada como uma extensão do serviço divino e uma oferenda à divindade.
A construção românica mais famosa é a Catedral de Pisa sendo o  edifício mais conhecido do seu conjunto  o campanário que começou a ser construído em 1.174. Trata-se da Torre de Pisa que se inclinou porque, com o passar do tempo, o terreno cedeu.
Na Itália, diferente do resto da Europa, não apresenta formas pesadas, duras e primitivas.

Pintura e escultura

Numa época em que poucas pessoas sabiam ler, a Igreja recorria à pintura e à escultura para narrar histórias bíblicas ou comunicar valores religiosos aos fiéis. Não podemos estudá-las desassociadas da arquitetura.
A pintura românica desenvolveu-se, sobretudo, nas grandes decorações murais, através da técnica do afresco, que originalmente era uma técnica de pintar sobre a parede úmida.
Originária do Oriente e usada desde a Antiguidade, também a técnica da decoração com mosaico, isto é, pequeninas pedras, de vários formatos e cores, que colocadas lado a lado vão formando o desenho, teve bastante presença na época do românico.

File:Meister aus Tahull 001.jpg
Cristo Pantocrator. Afresco Românico.
Sant Climent de Taüll, Catalunha, Espanha
Os motivos usados pelos pintores eram de natureza religiosa: passagens bíblicas, principalmente as do apocalipse. Representava também símbolos dos pecados capitais. As características essenciais da pintura românica foram a deformação e o colorismo. A deformação, na verdade, traduz os sentimentos religiosos e a interpretação mística que os artistas faziam da realidade. A figura de Cristo, por exemplo, é sempre maior do que as outras que o cercam. O colorismo realizou-se no emprego de cores chapadas, sem preocupação com meios tons ou jogos de luz e sombra, pois não havia a menor intenção de imitar a natureza.
A área mais ocupada pelas esculturas era o tímpano, nome que recebe a parede semicircular que fica logo abaixo dos arcos que arrematam o vão superior da porta, caracterizados pela imitação de formas rudes, curtas ou alongadas, onde se percebe a ausência de movimentos naturais, representando figuras de bestas e demônios que simbolizavam os pecados humanos.
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Cursos Pronatec - divulgação

http://pronatecportal.mec.gov.br/images/logo_pronatec.pnghttp://pronatecportal.mec.gov.br/images/bg_geral_index.jpg 
Atenção estudante:
Essa notícia interessa a você que está cursando a 2ª ou 3ª série do Ensino Médio e tem idade de 16 anos em diante. Não perca essa oportunidade!
Clique no slide e fique informado sobre os cursos técnicos oferecidos pelo PRONATEC  (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) do MEC em parceria com o governo do Estado do Maranhão.
Veja a listagem de cursos, os requisitos e os locais.




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Veja a planilha completa de cursos e locais aqui ou aqui.
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A Arte Bizantina

O cristianismo não foi a única preocupação para o Império Romano nos primeiros séculos de nossa era. Por volta do século IV, começou a invasão dos povos bárbaros e que levou Constantino a transferir a capital do Império para Bizâncio, cidade grega, depois batizada por Constantinopla. A mudança da capital foi um golpe de misericórdia para a já enfraquecida Roma; facilitou a formação dos Reinos Bárbaros e possibilitou o aparecimento do primeiro estilo de arte cristã - Arte Bizantina.
Graças a sua localização (Constantinopla) a arte bizantina sofreu influências de Roma, Grécia e do Oriente. A união de alguns elementos dessa cultura formou um estilo novo e rico tanto na técnica quanto na cor.
A arte bizantina está dirigida pela religião; ao clero cabia, além das suas funções, organizar também as artes, tornando os artistas meros executores. O regime era teocrático e o imperador possuía poderes administrativos e espirituais; era o representante de Deus, tanto que se convencionou representá-lo com uma auréola sobre a cabeça e, não raro, encontrar um mosaico onde esteja juntamente com a esposa, ladeando a Virgem Maria e o Menino Jesus.
Justiniano e cortesãos (no detalhe rosto do imperador) - mosaico bizantino, ano 540. Igreja de São Vital, Ravena, Itália.


O mosaico é expressão máxima da arte bizantina e não se destinava apenas a enfeitar as paredes e abóbadas, mas instruir os fiéis mostrando-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas e dos vários imperadores. Plasticamente, o mosaico bizantino em nada se assemelha aos mosaicos romanos; são confeccionados com técnicas diferentes e seguem convenções que regem inclusive os afrescos. Neles, por exemplo, as pessoas são representadas de frente e verticalizadas para criar certa espiritualidade; a perspectiva e o volume são ignorados e o dourado é demasiadamente utilizado devido à associação com o maior bem existente na terra: o ouro.
A arquitetura das igrejas foi a que recebeu maior atenção da arte bizantina, elas eram planejadas sobre uma base circular, octogonal ou quadrada imensas cúpulas, criando-se prédios enormes e espaçosos totalmente decorados.
Igreja de Santa Sofia, Istambul, Turquia.

A Igreja de Santa Sofia (Sofia = Sabedoria), na hoje Istambul, foi um dos maiores triunfos da nova técnica bizantina, projetada pelos arquitetos Antêmio de Tralles e Isidoro de Mileto, ela possui uma cúpula de 55 metros apoiada em quatro arcos plenos.Tal método tornou a cúpula extremamente elevada, sugerindo, por associação à abóbada celeste, sentimentos de universalidade e poder absoluto. Apresenta pinturas nas paredes, colunas com capitel ricamente decorado com mosaicos e o chão de mármore polido.
Toda essa atração por decoração aliada à prevenção que os cristãos tinham contra a estatuária que lembrava de imediato o paganismo romano, afasta o gosto pela forma e consequentemente a escultura não teve tanto destaque neste período. O que se encontra restringe-se a baixos relevos acoplados à decoração.
A arte bizantina teve seu grande apogeu cultural no século VI, durante o reinado do Imperador Justiniano. Porém, logo sucedeu-se um período de crise chamado de Iconoclastia. Constituía na destruição de qualquer imagem santa devido ao conflito entre os imperadores e o clero.
A arte bizantina não se extinguiu em 1453, pois, durante a segunda metade do século XV e boa parte do século XVI, a arte daquelas regiões onde ainda florescia a ortodoxia grega permaneceu dentro da arte bizantina. E essa arte extravasou em muito os limites territoriais do império, penetrando, por exemplo, nos países eslavos.

Para saber mais


A verdadeira beleza de Santa Sofia, a maior igreja de Constantinopla, capital do Império Bizantino, encontra-se no seu vasto interior. Um olhar mais atento permite ao visitante ver o trabalho requintado dos artífices bizantinos no colorido resplandecente dos mosaicos agora restaurados; no mármore profundamente talhado dos capitéis das colunas das naves laterais, folhas de acantos envolvem o monograma de Justiniano e de sua mulher Teodora. No alto, sobre um solo de mármore, bordada em filigrama de sombras dos candelabros suspensos, resplandece a grande cúpula. Embora a igreja tenha perdido a maior parte da decoração original de ouro e prata, mosaicos e afrescos, há uma beleza natural na sua magnificência espacial e nos jogos de sombra e luz - um claro-escuro admirável quando os raios de sol penetram e iluminam o seu interior.
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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A Arte Paleocristã

Introdução
Enquanto os romanos desenvolviam uma arte colossal e espalhavam seu estilo por toda a Europa e parte da Ásia, os cristãos (aqueles que seguiam os ensinamentos de Jesus Cristo) começaram a criar uma arte simples e simbólica executada por pessoas que não eram grandes artistas. Surge a Arte Cristã Primitiva, também conhecida como Paleocristã.

Fase catacumbária
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Catacumba romana
Os romanos testemunharam o nascimento do Cristianismo a partir do Judaísmo, o qual marcou uma nova era e uma nova filosofia.
Com o surgimento de um "novo reino" espiritual, o poder romano viu-se extremamente abalado e teve início um período de perseguição a todos aqueles que aceitaram a condição de Jesus Cristo como profeta e que acreditavam nos princípios dessa nova religião.
Esta perseguição marcou a primeira fase da arte paleocristã: a fase catacumbária, que recebe este nome devido às catacumbas, cemitérios subterrâneos em Roma, onde acredita-se que os primeiros cristãos secretamente celebravam seus cultos.
Nesses locais, a pintura é simbólica.
c.priscillacatacombs4 Catacombs of Priscilla
Catacumbas de Santa Priscila. Roma

Símbolos cristãos primitivos

Para entender melhor a simbologia: Jesus Cristo poderia estar simbolizado por um círculo ou por um peixe, pois a palavra peixe, em grego ictus (ίχθύς), forma as iniciais da frase: “Iesus Christos Theou Uios Soter” que quer dizer "Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador". Outra forma de simbolizá-lo é o desenho do pastor com ovelhas "Jesus Cristo é o Bom Pastor" e também, o cordeiro "Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus". 

O bom pastor, pintura catacumbária.
Além desses símbolos podemos destacar também a Fênix (símbolo de origem pagã que está associado à ressurreição), a pomba (que simboliza o Espírito Santo),  a palma (que simboliza a salvação), a cruz (representando o sofrimento de Cristo), o vinho (que simboliza o sangue), o pão (que simboliza o corpo de Cristo) entre outros.
Passagens da Bíblia também eram ali simbolizadas, por exemplo: Arca de Noé; Jonas engolido pelo peixe e Daniel na cova dos leões.
Ainda hoje podemos visitar as catacumbas de Santa Priscila e Santa Domitila, nos arredores de Roma.





Fase basilical ou triunfal
Os cristãos foram perseguidos por três séculos, até que em 313 E.C¹. o imperador Constantino legaliza o cristianismo, dando início à 2ª fase da arte paleocristã : a fase basilical ou triunfal (alguns autores também denominam esse período de Cristã Oficial).
É o período marcado pelo fim da ilegalidade do Cristianismo e do reconhecimento dessa nova religião pelo Império Romano. Com o fim da perseguição aos cristãos, os romanos cederam algumas basílicas para que eles pudessem usar como local para as suas celebrações. Tanto os gregos como os romanos, adotavam um modelo de edifício denominado "Basílica" (origem do nome: Basileu = Juíz), lugar civil destinado ao comércio e assuntos judiciais. Eram edifícios com grandes dimensões: um plano retangular de 4 a 5 mil metros quadrados com três naves separadas por colunas e uma única porta na fachada principal.
Basílica de S. Paulo extra-muros,
já bastante alterada.
O mosaico, muito utilizado pelos gregos e romanos, foi o material escolhido para o revestimento interno das basílicas, utilizando imagens do Antigo e do Novo Testamento. Esse tratamento artístico também foi dado aos mausoléus e os sarcófagos feitos para os fiéis mais ricos eram decorados com relevos usando imagens de passagens bíblicas.
Na cidade de Ravena pode-se apreciar o Mausoléu de Gala Placídia e a Igreja de Santo Apolinário, o Novo e a de São Vital com riquíssimos mosaicos.




Díptico de Marfim, representando
Cristo e dois apóstolos, séc. V.
Nos dois primeiros séculos há poucas estátuas e outros tipos de esculturas, uma vez que elas eram mais difíceis de confeccionar, e custavam mais caro, no entanto, a partir do século III surgem diversos exemplos de seu uso pelos fiéis. Além disso, a escultura religiosa para evitar a idolatria, rejeitou a representação da figura humana em tamanho natural, afastando-se da profundidade espacial das grandes dimensões da escultura greco-romana, para se concentrar nas formas de pouco relevo e escala reduzida.

Os primeiros trabalhos da escultura cristã foram encontrados em sarcófagos de mármore, executados a partir dos meados do século III para membros proeminentes da igreja.
Antes de Constantino, essa decoração, quase não ia além do mesmo limitado repertório de temas habituais nas pinturas das Catacumbas como por exemplo "Bom Pastor", mas enquadrados agora em motivos quem lembravam os sarcófagos pagãos.

Imperador Teodósio I, entre 394 e 395
Em 395 E.C., o imperador Teodósio, depois de obrigar por lei que todos seguissem a doutrina Cristã, dividiu o Império Romano entre seus dois filhos: Honório e Arcádio. Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, tendo Roma como sua capital , e Arcádio ficou com o Império Romano do Oriente, com a capital Constantinopla (antiga Bizâncio e atual Istambul).
O império Romano do Ocidente, onde será desenvolvida a arte românica, sofreu várias invasões, principalmente de povos bárbaros, até que, em 476 E.C., foi completamente dominado (esta data, 476 E.C., marca o fim da Idade Antiga e o início da Idade Média). 
Já o Império Romano do Oriente (onde se desenvolveu a arte bizantina), apesar das dificuldades financeiras, dos ataques bárbaros e das pestes, conseguiu se manter até 1453, quando a sua capital Constantinopla foi totalmente dominada pelos muçulmanos (esta data, 1453, marca o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna).
Em 476, com a tomada de Roma pelos povos bárbaros, tem início o período histórico conhecido por Idade Média. Mas a a arte medieval  tem suas raízes na época  paleocristã, trazendo modificações no comportamento humano. 
Com o Cristianismo a arte se voltou para a valorização do espírito. Os valores da religião cristã vão impregnar todos os aspectos da vida medieval. A concepção de mundo dominada pela figura de Deus proposto pelo cristianismo é chamada de teocentrismo (teos = Deus). Deus é o centro do universo e a medida de todas as coisas. A igreja como representante de Deus na Terra, tinha poderes ilimitados.

¹E.C. (ou EC): abreviatura usada no Ocidente para referir-se à Era Comum, (ou Era Cristã)  período  que começa após o ano 1 do calendário gregoriano. A abreviatura para o período anterior é A.E.C. (ou AEC) que quer dizer Antes da Era Comum (ou Antes da Era Cristã). Neste blog usarei estas abreviaturas por considerá-las menos proselitista.
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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A Arte Romana

Introdução

Roma chegou a governar o mundo. Foi o centro do maior império da Antiguidade e sua influência se fez sentir em toda a Europa, parte da Ásia e África.
Com a decadência da arte clássica grega a arte romana toma seu lugar a partir do século I a.C. A arte romana sofreu duas fortes influências: a da arte etrusca popular e voltada para a expressão da realidade vivida, e a da greco-helenística, orientada para a expressão de um ideal de beleza. Dos etruscos herdou o arco e a abóbada, dos gregos o restante.

Arquitetura

Um dos legados culturais mais importantes que os etruscos deixaram aos romanos foi o uso do arco e da abóbada nas construções.


As características gerais da arquitetura romana são:
  • praticidade - busca do útil imediato, senso de realismo;
  • tamanhos colossais - grandeza material, realçando a ideia de força;
  • melhor aproveitamento do espaço - uso do arco e da abóbada;
  • estátuas no teto;
  • colunas - uso das ordens compósita e toscana;
  • originalidade - urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro, termas.

As construções eram de cinco espécies, de acordo com as funções:

1. Religião

Templos - Pouco se conhece deles. Os mais conhecidos são o templo de Júpiter Stater, o de Saturno, o da Concórdia e o de César. O Panteão, construído em Roma durante o reinado do Imperador Adriano foi planejado para reunir a grande variedade de deuses existentes em todo o Império, esse templo romano, com sua planta circular fechada por uma cúpula, cria um local isolado do exterior onde o povo se reunia para o culto.

2) Comércio e civismo

Basílica - A princípio destinada a operações comerciais e a atos judiciários, a basílica servia para reuniões da bolsa, para tribunal e leitura de editos.
Mais tarde, já com o Cristianismo, passou a designar uma igreja com certos privilégios. A basílica apresenta uma característica inconfundível: a planta retangular, (de quatro a cinco mil metros) dividida em várias colunatas. Para citar uma, a basílica Julia, iniciada no governo de Júlio César, foi concluída no Império de Otávio Augusto.

3) Higiene
Reconstituição esquemática das Termas de Caracalla.

Termas - Constituídas de ginásio, piscina, pórticos e jardins, as termas eram o centro social de Roma. As mais famosas são as termas de Caracala que, além de casas de banho, eram centro de reuniões sociais e esportes.

4) Divertimentos

  1. Circo: extremamente afeito aos divertimentos, foi de Roma que se originou o circo. Dos jogos praticados temos: jogos circenses - corridas de carros; ginásios - incluídos neles o pugilato; jogos de Tróia - aquele em que havia torneios a cavalo; jogos de escravos - executados por cavaleiros conduzidos por escravos. Sob a influência grega, os verdadeiros jogos circenses romanos só surgiram pelo ano 264 a.C. Dos circos romanos, o mais célebre é o "Circus Maximus".
  2. Teatro: imitado do teatro grego, mas podia ser construído em qualquer terreno e não apenas em colinas. O principal teatro é o de Marcelus. Tinha cenários versáteis, giratórios e retiráveis.
  3. Anfiteatro Flavius (ou Flaviano), o Coliseu.
  4. Anfiteatro: o povo romano apreciava muito as lutas dos gladiadores. Essas lutas compunham um espetáculo que podia ser apreciado de qualquer ângulo. Pois a palavra anfiteatro significa teatro de um e de outro lado. Assim era o Coliseu, certamente o mais belo dos anfiteatros romanos. Externamente o edifício era ornamentado por esculturas, que ficavam dentro dos arcos, e por três andares com as ordens de colunas gregas (de baixo para cima: ordem dórica, ordem jônica e ordem coríntia). Essas colunas, na verdade eram meias colunas, pois ficavam presas à estrutura das arcadas. Portanto, não tinham a função de sustentar a construção, mas apenas de ornamentá-la. Esse anfiteatro de enormes proporções chegava a acomodar 40.000 pessoas sentadas e mais de 5.000 em pé.

5) Monumentos honoríficos (decorativos)
Arco de Tito, Roma.
  • Arco de Triunfo: pórtico monumental feito em homenagem aos imperadores e generais vitoriosos. O mais famoso deles é o arco de Tito, todo em mármore, construído no Fórum Romano para comemorar a tomada de Jerusalém.
  • Coluna Triunfal: a mais famosa é a coluna de Trajano, com seu característico friso em espiral que possui a narrativa histórica dos feitos do Imperador em baixos-relevos no fuste. Foi erguida por ordem do Senado para comemorar a vitória de Trajano sobre os dácios e os partos.

6) Moradia

Casa - era construída ao redor de um pátio chamado Átrio, onde ficavam o Tablino (aposento principal) e o implúvio (tanque sob uma abertura retangular no teto para a entrada de ar, luz e água). O peristilo (espécie de jardim inspirado nos templos gregos) ficava na parte externa da casa.
As maiores e mais ricas residências eram chamadas de Domus.
Modelo de Domus, com átrio e peristilo.


Para as classes menos favorecidas existiam as Ínsulas (ou insulae), construídas com madeira e tijolos, compostas de andares que eram alugados.

Exemplo de ínsula


Pintura

A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades de Pompéia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 d.C. Os estudiosos da pintura existente em Pompéia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro estilos.
Painel Vila dos Mistérios, Pompeia. 50 a.C. Museu de Nápoles
  • Primeiro estilo: cobertura das paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado, que dava impressão de placas de mármore (chamado também de estilo cantaria ou incrustação).
  • Segundo estilo: os artistas começaram a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural (estilo ilusionista ou arquitetônico).
  • Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes (estilo ornamental).
  • Quarto estilo: (estilo cenográfico ou ilusionista) um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral.
Teseu e o Minotauro. Mosaico romano.

O mosaico foi muito utilizado na decoração dos muros e pisos da arquitetura em geral.

Escultura

Augusto de Prima Porta.
Estátua em traje militar.
Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por temperamento, eram muito diferentes dos gregos.
Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os homens da sociedade. Mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu maior êxito nos retratos.
Na escultura romana ocorre o aparecimento das estátuas equestres (cavaleiros montados).
Com a invasão dos bárbaros as preocupações com as artes diminuíram e poucos monumentos foram realizados pelo Estado. Era o começo da decadência do Império Romano que, no séc. V - precisamente no ano de 476 - perde o domínio do seu vasto território do Ocidente para os invasores germânicos.
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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Arte Pré-Histórica Brasileira em slides

Para o pessoal do 3º e a quem mais estiver interessado aqui está a apresentação de slides sobre a Arte Pré-Histórica Brasileira, assunto de aula do 3º ano.
Bons estudos. Deixem comentários.


Arte Pre-Historica Brasileira
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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A arte romana em slides

Esses slides foram os mesmos que apresentei em sala de aula. Aproveitem e estudem. Pesquisar também é sempre bom.



Antiguidade-Arte_em_Roma
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Essa outra apresentação encontrei no site slideboom.com. Vai ajudar na compreensão sobre a Arte Romana.

A arte romana
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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Arte Indígena Brasileira em slides

Mais uma aula em slides para quem não assistiu a aula ou para quem quer revisar o assunto.




Arte Indigena
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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Índios no Brasil - Quem são eles?

Mostrei um trechinho deste vídeo na aula sobre Arte Indígena. Aqui está ele na íntegra:



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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Mais releituras dos alunos

Continuando as postagens sobre releituras dos alunos do 3º ano do C.E. Domingos Vieira Filho (turno matutino). Apreciem e comentem.







Telefone Lagosta - Salvador Dali. 1939.
Releitura dos alunos da turma 301 
(Suerica, Artemizia, Laisy, Katiuce, Tatiara e Paula Fernanda)



Monalisa - Leonardo da Vinci. 1516.
Releitura dos alunos da turma 301 
(Taynnara Alves, Gilmara, ...)

 
O grito - Edvald Munch. 1893.
 Releitura dos alunos da 301
(Luan Sodré, Gabriella, Ana Paula, Cryslane e Patrik)

 
O Pescador. Tarsila do Amaral. 1925.

Releitura dos alunos da 302 
(Mayk, Amanda Michele e Carol)

 
Carnaval - Tarsila do Amaral. 1924.
 Releitura dos alunos da 302
(Renata, Paulo Sérgio, Milena, Magali e Thiago)

 
O homem vitruviano. Leonardo da Vinci. 1492
Releitura de Antonio Berredo, turma 302

Butterfly Apple. Vladimir Kush, 1978.
Releitura dos alunos da turma 302
(Wanderson, Leandro)

Pietá. Michelângelo, 1499.
Releitura dos alunos da turma 302
(Joab, Aldomir, Ivanielson,
Gleyce Michelle e Ramirez)

Operários - Tarsila do Amaral. 1933.
  Releitura dos alunos da 302
(Ana Paula, Ana Claudia, Liliane, Gleyce Barbosa, Erica)
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Você é o visitante nº

Boas-vindas

Olá, caro(a) aluno(a) ou visitante.

Seja bem-vindo(a) ao nosso blog educativo.
Espero que este espaço na web ajude você nos seus estudos referentes à disciplina Arte, ministrada por mim no Centro de Ensino Médio Domingos Vieira Filho.
Aqui você encontrará atualizações sobre conteúdos, encaminhamentos atividades, imagens, vídeos e links para arquivos. Se procura um assunto específico veja no sumário ou na lista de assuntos no painel direito da tela.

Bons estudos!


Sumário

  • O que é necessário para existir arte?
  • Entendendo a Arte
  • Funções da Arte
  • Figurativo e Abstrato
  • O que é História da Arte
  • Arte na Pré-História
  • Arte na Antiguidade
  • Arte Mesopotâmica
  • Arte Egípcia
  • Arte Grega
  • Arte Romana
  • As 7 Maravilhas do Mundo Antigo
  • Arte Medieval
  • Arte Paleocristã
  • Arte Bizantina
  • Arte Românica
  • Arte Gótica
  • A Arte Renascentista
  • Elementos básicos da Linguagem Visual
  • O ponto
  • A linha
  • A forma
  • O plano
  • A textura
  • A cor
  • Arte Afro-Brasileira
  • Arte Indígena Brasileira
  • Análise das artes visuais

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Assuntos

  • 7 Maravilhas (1)
  • abstrato (1)
  • academicismo (3)
  • afro (1)
  • análise de obras (2)
  • antiguidade (5)
  • apostilas (3)
  • arquitetura (1)
  • arte (1)
  • arte acadêmica (2)
  • arte afro-brasileira (1)
  • arte antiga (4)
  • Arte Bizantina (1)
  • arte brasileira (11)
  • arte colonial (1)
  • arte contemporânea (1)
  • arte contemporânea brasileira (1)
  • arte egípcia (1)
  • arte grega (1)
  • arte imperial (1)
  • arte indígena (3)
  • Arte Medieval (3)
  • arte mesopotâmica (1)
  • Arte Moderna (1)
  • Arte Paleocristã (1)
  • arte pré-histórica (2)
  • Arte Renascentista (2)
  • arte romana (2)
  • Arte Românica (1)
  • arteaçu (1)
  • artes visuais (2)
  • artista (1)
  • atividades (4)
  • aulas (14)
  • aviso (2)
  • barroco (2)
  • barroco brasileiro (3)
  • boa pedida (1)
  • Brasil (3)
  • bumba-meu-boi (2)
  • cânone (1)
  • cinema (1)
  • círculo cromático (1)
  • civilizações antigas (4)
  • composição (1)
  • comunicado (1)
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