terça-feira, 26 de julho de 2011

A textura - parte 2

Utilização da textura nas artes visuais

A textura é tão importante quanto a forma, tamanho, cor, etc. Existem várias técnicas para se criar texturas nas artes plásticas. O pintor, por exemplo, utiliza uma infinidade de técnicas para reproduzir ou criar a ilusão de textura tátil da vida real em suas obras. Entre as técnicas mais conhecidas estão a tinta diluída e o impasto (uso livre de grossas camadas de tinta para dar efeito de relevo).
O pintor holandês, Johannes Vermeer, (1632-1675) demonstrou grande capacidade artística para representar, com tinta diluída, diferentes qualidades texturais voltadas para a exploração da luminosidade de uma composição.
A Leiteira. Johannes Vermeer. 1656. Óleo sobre tela, 45,4 x 41 cm.

Clique para ver um detalhe
Os Girassóis.  Vicent Van Gogh; 1888, óleo sobre tela, 92,1 x 73 cm.
Também holandês, Vincent Van Gogh (1853-1890), talvez seja o pintor mais conhecido na utilização da “técnica do impasto”. A textura espessa conseguida a partir das pinceladas em espiral, são características de seu estilo artístico, altamente expressivo, a ponto de muitos críticos denominarem sua pintura de “dramática”. 


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Técnica da frotagem
Outra técnica conhecida é a frotagem. A palavra “frottage” é de origem francesa - frotter, que significa “esfregar”. Consiste em colocar uma folha de papel sobre uma superfície áspera, que contém alguma textura, e esfregá-la, pressionando-a com um bastão de giz de cera, por exemplo, para que a textura apareça na folha.
No campo da arte, essa técnica foi usada pela a primeira vez pelo o pintor, desenhista, escultor e escritor alemão Max Ernst (1891 – 1976), um dos fundadores do movimento “Dada” e posteriormente um dos grandes nomes do Surrealismo.
Os abstracionistas utilizam uma grande variedade de técnicas como a colagem com pedaços de jornais e materiais “expressivos” como madeira, papelão, barbante, areia, pedaços de pano etc.
Os artistas recorrem às texturas para:
  • Traduzir visivelmente o sentido de volume e os efeitos de superfície;
  • Representar graficamente o claro e o escuro, a luz e a sombra.

http://pepemattos.zip.net/images/TheThinkerRodin.jpg
O pensador. Rodin. 1880. Bronze
Na escultura os artistas utilizam texturas diferentes conforme os padrões estéticos do período ou movimento artístico a que pertencem. No Renascimento observamos texturas lisas e suaves, enquanto que no Impressionismo percebemos superfícies inacabadas como nas obras de Rodin.
Além das artes visuais a textura ocorre também em diferentes espaços da vida. No cotidiano nós a observamos nos utensílios domésticos, nas roupas, nos calçados, nos papéis, nos vidros, na decoração de interiores, etc. A tecnologia favoreceu a criação de uma variedade muito grande de texturas. A tinta de parede, por exemplo, é encontrada em diversos tipos e para as mais diversas aplicações. Essas por si só já permitem efeitos de texturização.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A Textura - parte 1

Definição

A textura é um outro importante elemento básico da linguagem visual. Nas artes plásticas, é o elemento visual que expressa a qualidade tátil das superfícies dos objetos (DONDIS, 1997). A palavra textura tem origem no ato de tecer.

Classificações

Existem várias classificações para a textura, segundo diferentes autores que tratam do assunto. Para começar, ela pode ser classificada como
  • natural - quando encontrada na natureza – ou 
  • artificial - quando produzida pelo ser humano (simula texturas naturais ou cria novas texturas). 
A textura natural de alguns animais, como o camaleão, pode ser modificada quando ele simula outra cor de pele. O homem também simula texturas naturais em suas vestimentas (como é o caso dos soldados camuflados). Como exemplo de textura artificial podemos citar as massas acrílicas utilizadas em paredes, através da aplicação de rodos que reproduzem diversas superfícies, proporcionando ao local uma decoração personalizada.

As texturas podem também ser divididas em visuais (óticas) e táteis.
  • A textura visual ou ótica possui apenas qualidades óticas. Ela simula as texturas táteis. Ex.: Uma pintura que crie o efeito da maciez de uma pétala de rosa, ou o pêlo do cachorrinho.
  • A textura tátil possui tanto qualidades visuais quanto táteis. Existe textura tátil em todas as superfícies e esta nós podemos realmente sentir através do toque ou do contato com nossa pele.
Podemos representar as texturas em forma de trama de sinais, pontos, traços, manchas com os quais se realizam as mais variadas atividades gráficas e artísticas.

Quanto à forma de apresentação a textura pode ser geométrica ou orgânica. Nas artes gráficas pode ser reproduzida através de desenhos, pinturas, impressões, fotografia, etc.
  • Textura geométrica pode ser obtida a partir da organização de formas geométricas num padrão dentro de uma área ou superfície que acaba dando a esta a característica de uma textura. 

exemplos de texturas geométricas

  • Textura orgânica é aquela em que a superfície possui uma aparência de algo natural, iludindo o olho como se pudesse ser percebida pelo toque.

exemplos de texturas orgânicas

Este assunto continua no próximo post. Enquanto isso, interaja. Deixe seu comentário, tire dúvidas, faça perguntas sobre o que não entendeu. Terei prazer em responder.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O moderno reacionário é a porta de entrada do velho fascismo

Não é muito o propósito deste blogue, mas como arte também é protesto, vale a pena divulgar este brilhante texto. E tomando emprestado o que afirmou um amigo meu:
"Vale MUITO a pena ser lido e repassado, especialmente para os simpatizantes de um ou outro aspecto do neofascismo (todos conhecemos pelo menos meia dúzia deles...)."

A autoria é de Marcelo Semer, de São Paulo. Leiam com atenção:

Em junho, Marcha das Vadias em São Paulo serviu de protesto contra declarações sobre estupro
Em junho, Marcha das Vadias em São Paulo serviu de protesto contra declarações sobre estupro



Se você não entendeu a piada de Rafinha Bastos afirmando que para a mulher feia o estupro é uma benção, tranquilize-se.

O teólogo Luiz Felipe Pondé acaba de fornecer uma explicação recheada da mais alta filosofia: a mulher enruga como um pêssego seco se não encontra a tempo um homem capaz de tratá-la como objeto.

Se você também considerou a deputada-missionária-ex-atriz Myriam Rios obscurantista ao ouvi-la falando sobre homossexualidade e pedofilia, o que dizer do ilustrado João Pereira Coutinho que comparou a amamentação em público com o ato de defecar ou masturbar-se à vista de todos?

Nas bancas ou nas melhores casas do ramo, neo-machistas intelectuais estão aí para nos advertir que os direitos humanos nada mais são do que o triunfo do obtuso, a igualdade é uma balela do enfadonho politicamente correto e não há futuro digno fora da liberdade de cada um de expressar a seu modo, o mais profundo desrespeito ao próximo.

O moderno reacionário é um subproduto do alargamento da cidadania. São quixotes sem utopias, denunciando a patrulha de quem se atreve a contestar seu suposto direito líquido e certo a propagar um bom e velho preconceito.

Pondé já havia expressado a angústia de uma classe média ressentida, ao afirmar o asco pelos aeroportos-rodoviárias, repletos de gente diferenciada. Também dera razão em suas tortuosas linhas à xenofobia europeia.

De modo que dizer que as mulheres - e só elas - precisam se sentir objeto, para não se tornarem lésbicas, nem devia chamar nossa atenção.

Mas chamar a atenção é justamente o mote dos ditos vanguardistas. Detonar o humanismo sem meias palavras e mandar a conta do atraso para aqueles que ainda não os alcançaram.

No eufemismo de seus entusiasmados editores, enfim, tirar o leitor da zona de conforto.

É o que de melhor fazem, por exemplo, os colunistas do insulto, que recheiam as páginas das revistas de variedades, com competições semanais de ofensas.

O presidente é uma anta, passeatas são antros de maconheiros e vagabundos, criminosos defensores de ideais esquerdizóides anacrônicos e outros tantos palavrões de ordem que fariam os retrógrados do Tea Party corarem de constrangimento.

Não é à toa que uma obscura figura política como Jair Bolsonaro foi trazida agora de volta à tona, estimulando racismo e homofobia como direitos naturais da tradicional família brasileira.

E na mesma toada, políticos de conhecida reputação republicana sucumbiram à instrumentalização do debate religioso, mandando às favas o estado laico e abrindo a caixa de Pandora da intolerância, que vem se espalhando como um rastilho de pólvora. A Idade Média, revisitada, agradece.

Com a agressividade típica de quem é dono da liberdade absoluta, e o descompromisso com valores éticos que consagra o "intelectual sem amarras", o cântico dos novos conservadores pode parecer sedutor.

Um bad-boy destemido, um lacerdista animador de polêmicas, um livre-destruidor do senso comum.

Nós já sabemos onde isto vai dar.

O rebaixamento do debate, a política virulenta que se espelha no aniquilamento do outro, a banalização da violência e a criação de párias expelidos da tutela da dignidade humana.

O reacionário moderno é apenas o ovo da serpente de um fascismo pra lá de ultrapassado.

***
Marcelo Semer é Juiz de Direito em São Paulo. Foi presidente da Associação Juízes para a Democracia. Coordenador de "Direitos Humanos: essência do Direito do Trabalho" (LTr) e autor de "Crime Impossível" (Malheiros) e do romance "Certas Canções" (7 Letras). Responsável pelo Blog Sem Juízo.

Fale com Marcelo Semer: marcelo_semer@terra.com.br ou siga @marcelo_semer no Twitter
Fonte: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI5250800-EI16410,00-O+moderno+reacionario+e+a+porta+de+entrada+do+velho+fascismo.html

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O plano


O plano é uma superfície sem ondulações, de extensão infinita, ou seja, uma superfície plana que se estende infinitamente em todas as direções possíveis. Temos a noção de um plano quando imaginamos uma superfície plana ilimitada e sem espessura.

Pense numa folha de papel prolongada infinitamente em todas as direções, desprezando a sua espessura.

A representação do plano será feita através de uma figura que sugere a idéia de uma parte dele. Também nesse caso, fica por nossa conta imaginar que essa superfície se estende indefinidamente em todas as direções possíveis.

Os planos são denominados por letras minúsculas do alfabeto grego: alfa (α), beta (β), gama (γ), delta (δ) etc.


Tipos de planos
A geometria possui denominações diferentes para os planos conforme sua posição no espaço. Veja nas imagens abaixo:
Tipos_de_Planos_1.jpg
Tipos_de_Planos_2.jpg
Tipos_de_Planos_3.jpg

sábado, 16 de julho de 2011

Projeto "Folclore e cultura popular maranhense"

Olá, caro visitante.
Este post foi escrito especialmente para parabenizar os alunos do 3º ano do Ensino Médio do CE Domingos Vieira Filho que pesquisaram, estudaram e se empenharam em descobrir um pouco mais sobre a cultura popular do estado do Maranhão ao realizar o projeto dentro da disciplina Arte.
A proposta era fazer uma pesquisa, principalmente de campo, a fim de estudar e registrar através das novas tecnologias digitais, o folclore e a cultura popular do Maranhão,  utilizando este blog, valendo-se do webquest com mesmo nome do projeto (ver webquest).
Algumas equipes criaram apresentações de slides, outras levaram para a sala de aula vídeos (projetados pelo data-show da escola) e ainda teve equipe que levou objetos reais, como roupas e adereços próprios da indumentária da brincadeira ou folguedo.
Infelizmente nem todas as equipes apresentaram, perdendo a oportunidade de desenvolver e praticar a investigação científica, passo importante para a sua formação intelectual e que, com certeza será uma constante em sua vida acadêmica daqui em muito breve.
Bom, mas isso foi só uma minoria. Acredito que o que é mais importante foi o fato de todos terem aproveitado a chance, mesmo como ouvintes, de conhecer e valorizar a nossa identidade cultural.
Foi muito bom ouvir a declaração de uma aluna quando afirmou que ela mudou sua opinião sobre o Bumba-meu-boi sotaque de Zabumba ao pesquisar sobre o tema. Agora ela já não o acha feio e sem graça como antes, pois começou a entender suas origens e sua beleza que não compreendia. Na verdade, ela percebeu que a beleza da manifestação está na simplicidade e na originalidade de quem resiste e tenta manter viva uma cultura que está sendo substituída pela cultura de massa (assunto que trataremos adiante).
Congratulações a todos vocês. Espero que tenhamos outras experiências como essa.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A forma [parte 2]

Podemos também diferenciar as formas como:
  • Bidimensionais
  • Tridimensionais
Formas bidimensionais possuem apenas duas dimensões: altura e largura. As formas tridimensionais possuem também o comprimento.
Para uma forma tridimensional ser representada numa superfície bidimensional é necessário criar o efeito de profundidade, que pode ser conseguido a partir do uso da perspectiva e do jogo de luz e sombra.

Os sólidos geométricos são exemplos de formas tridimensionais, como os poliedros e os corpos redondos.

Os poliedros são formas geométricas tridimensionais com faces planas poligonais. A palavra deriva do grego poli que significa muito e de edro que quer dizer face, acento, apoio. Esses sólidos podem ser regulares, quando possuem todas as suas faces iguais e irregulares quando não possuem faces iguais. Prismas, por exemplo, são poliedros irregulares.





As partes de um poliedro são: face, vértice e aresta.





Os poliedros regulares são conhecidos como Sólidos de Platão e existem em número de cinco:



O tetraedro, com três faces triangulares
O hexaedro (ou cubo), com seis faces quadradas

O octaedro, com oito faces triangulares

O dodecaedro, com doze faces pentagonais

O icosaedro, com vinte faces triangulares.



No próximo post disponibilizarei para vocês planificações para download dos Sólidos de Platão.

A forma [parte 1]

Definição
Forma é o aspecto exterior dos objetos reais, imaginários ou representados. A linha descreve uma forma, ou seja, uma linha que se fecha dá origem a uma forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma.

Formas básicas
Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero. Cada uma das formas básicas tem suas características específicas, e a cada uma se atribui uma grande quantidade de significados, alguns por associação, outros por vinculação arbitrária, e outros, ainda, através de nossas próprias percepções psicológicas e fisiológicas. Ao quadrado se associam enfado, honestidade, retidão e esmero; ao triângulo ação, conflito, tensão; ao círculo, infinitude, calidez, proteção.
Todas as formas básicas são figuras planas e simples, fundamentais, que podem ser descritas e construídas verbalmente ou visualmente.

A partir de combinações e variações infinitas dessas três formas básicas, derivam todas as formas físicas da natureza e da imaginação humana.

Formas geométricas planas
Na Geometria, a parte da Matemática que estuda as figuras, a forma geométrica plana limitada por retas que se cortam duas a duas, é chamada polígono. Dizemos também que polígono é a forma geométrica que possui vários lados cujos quantitativos definem seu nome.
A palavra advém do grego e quer dizer muitos (poly) e ângulos (gon).
Os polígonos podem ser divididos em dois grupos: regulares e irregulares.
Os polígonos regulares possuem lados e ângulos sempre com a medida igual. Ex.:


Os polígonos irregulares possuem pelo menos dois lados e ângulos com medidas diferentes. Ex.:

Veja a seguir a segunda parte do assunto FORMA.Clique aqui.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Arte na Pré-História


Vênus de Willendorff
As primeiras manifestações artísticas são datadas desde os primórdios do aparecimento do homem no planeta.
Esse período histórico não foi registrado em nenhum documento escrito, pois é exatamente a época anterior à escrita (por isso recebe essa denominação).
Tudo o que sabemos dos homens que viveram nesse tempo é o resultado da pesquisa de antropólogos, historiadores e dos estudos da moderna ciência arqueológica, que reconstituíram a cultura do homem a partir de pesquisas feitas com objetos encontrados em vários países e de pinturas achadas no interior de muitas cavernas na Europa, Norte da África e Ásia.



Período Paleolítico

Vamos tratar aqui a partir do Paleolítico superior, pois é dessa época que provém os primeiros achados artísticos do ser humano.
Os homens do Paleolítico (Idade da Pedra Lascada) eram nômades, alimentavam-se basicamente de frutos, raízes, ervas, peixes e pequenos animais capturados com a ajuda de armadilhas muito rudimentares. Mas com o aperfeiçoamento dos instrumentos, passaram a caçar animais maiores. O machado foi um dos primeiros e mais utilizados instrumentos de caça. Com o tempo passou a ser usado para tudo, até para cavar buracos.

Pintura Rupestre
As pinturas dos artistas primitivos eram feitas em rochedos e paredes de cavernas, por isso receberam o nome de pinturas rupestres.
Pintura Rupestre de 15.000 a.C. Lascaux - França.

O artista Paleolítico era bastante naturalista e pintava na maioria das vezes animais tal como ele mesmo os via, reproduzindo assim a natureza à sua volta e as perspectivas pelo qual tomava o animal naquele determinado momento.
Segundo historiadores esse tipo de obra de arte pode ter sido realizado por caçadores, pois eles acreditavam que poderiam matar os animais desde que tivessem a imagem do animal ferido fortemente num desenho.
O artista Paleolítico era bastante naturalista e pintava na maioria das vezes animais tal como ele mesmo os via, reproduzindo assim a natureza à sua volta e as perspectivas pelo qual tomava o animal naquele determinado momento.
Segundo historiadores esse tipo de obra de arte pode ter sido realizado por caçadores, pois eles acreditavam que poderiam matar os animais desde que tivessem a imagem do animal ferido fortemente num desenho.

Escultura
Além de fazer pinturas os artistas do Paleolítico também esculpiam. Antes de pintar as paredes da caverna, o homem fazia ornamentos corporais, como colares, e, depois magníficas estatuetas, como as famosas “Vênus”. Grande parte das esculturas encontradas até hoje mostra que o artista do Paleolítico preferia moldar figuras femininas com a cabeça surgindo como prolongamento do pescoço, seios volumosos, ventre saltado e grandes nádegas, ou seja, bem "avantajadas".
Esse tipo de escultura representava simbolicamente a fertilidade, sinônimo, para eles, de fartura. Nessa época, a reprodução era vital para sobrevivência do próprio homem. Destaca-se: Vênus de Willendorf.

Período Neolítico
O homem desse período (também chamado de Idade da Pedra Polida) já não vivia só da caça, da pesca e da coleta. Passou a semear as terras mais férteis e a aguardar a época das colheitas. Foi no Neolítico, portanto, que surgiu a agricultura e o homem passou a morar permanentemente num lugar, ou seja, tornou-se sedentário, construindo assim as primeiras moradias e vilarejos. À agricultura juntou-se a criação de gado. Domesticaram-se os primeiros animais, como a cabra e o porco.

Pintura rupestre
O artista Neolítico era mais representativo, simplificador e geometrizante, sua pintura sugere os seres de forma mais geométrica, além disso, sua arte também possuía temas voltados à coletividade, devido ao tipo de vida que era vivida nas aldeias da época.
O homem do período neolítico também criou figuras leves, ágeis, pequenas e de pouca cor, com o tempo, essas figuras se reduziram a traços e linhas muito simples. A partir desses sinais, vão surgir uma das primeiras formas de escrita, a pictográfica, que consiste em representar idéias e seres por meio do desenho.

Escultura
Além de desenhos e pinturas, o artista do Neolítico produziu uma cerâmica que revela sua preocupação com a beleza e não apenas com a utilidade do objeto.
Nessa época o homem aperfeiçoou os seus conhecimentos começou a produzir instrumentos de cobre, substituindo os antigos instrumentos de pedra, chifre e marfim. Produziu ainda varias figuras decorativas que tinham como matéria-prima o bronze.
O homem neolítico também começou a produzir esculturas em metal através da técnica da fôrma de barro ou da cera perdida. Essas esculturas em metais representavam guerreiros e mulheres, onde a riqueza de detalhes constitui um precioso documento das roupas e atividades do homem no Neolítico.

Arquitetura
A arquitetura surgiu da necessidade do homem proteger-se da chuva, do sol e outros fatores que ameaçavam seu bem estar e vida, de conservar seus poucos bens, repousar após os dias de luta pela sobrevivência e “guardar” sua prole.
Desde então, até nossos dias, esses são os principais motivos que nos levam a construir moradias. Haviam quatro tipos básicos de construções no período Neolítico:
  • Menires: blocos de pedra fincados no chão.
  • Dólmenes: dois menires com uma pedra apoiada em cima como uma mesa gigante. Considerados cemitérios ou monumento ao sol.
  • Cromlech: menires em círculo. O Santuário de Stonehenge parece ser um calendário astronômico muito preciso.
  • Nurague: construção feita de pedra sobre pedra em formato de cone truncado, sem uso de argamassa.

O que é História da Arte?


O que você entende por arte? Já parou para pensar onde surgiu e qual a importância desta durante todos esses séculos?
A arte é quase tão antiga quanto o próprio homem, ela é uma forma de trabalho, sobrevivência, comunicação, é atividade que caracteriza a humanidade. O homem apodera-se da natureza e a transforma a partir das suas necessidades, dessa forma, a produção que chamamos de arte é, antes de tudo, manifestação cultural do homem, pois expressa a sua realidade dentro de um determinado contexto histórico, o que nos permite entendê-la como um elemento de conhecimento da história do ser humano.
Desse modo, chamamos de História da Arte à área do conhecimento especializada no estudo da evolução das expressões artísticas, da constituição e variação das formas, dos estilos e dos conceitos transmitidos através das obras de arte.
É costume referir-se à história das artes visuais mais tradicionais, como a pintura, a escultura e arquitetura.

sábado, 2 de julho de 2011

Estudo da cor - parte 3

Finalizando esse conteúdo, aqui está a última parte dos slides que tem como assunto o elemento Cor. Estudem!

Estudo da cor - parte 2

Continuando as postagens sobre a Cor, segue a segunda apresentação de slides.

Estudo da cor - parte 1

Eis aqui os primeiros slides sobre o assunto COR. Espero que dê para visualizar sem problemas. É possível também fazer o download e visualizar a apresentação no PowerPoint.